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Donec pede justo frin la velaliquetne vulputa egetenim justo.

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Donec pede justo frin la velaliquetne vulputa egetenim justo.

Andebol é a modalidade mais maravilhosa do mundo!

EGIPTO

2021

Bem Vindo a nossa Federação !


A Selecção Nacional masculina de andebol deixou o país na tarde de terça-feira, 12 de Janeiro, com destino ao Dubai, em trânsito para o Cairo, donde partiu imediatamente de autocarro para Alexandria, a fim de participar no Campeonato do Mundo que decorre de 13 a 31 do corrente mês. A delegação angolana viajou nos voos EK-749 e EK-927, ambos da Emirates, sendo chefiada pela vice-presidente da Federação Angolana de Andebol (FAAND) Nair Almeida Vilaça e tendo como coordenador António Costa, ambos antigos “internacionais”.


Angola com altos e baixos exibicionais no “Mundial”, ganha equipa de futuro !

A selecção nacional sénior masculina de andebol terminou quarta-feira, 27, a sua campanha na 27.ª edição do Campeonato do Mundo, que decorre no Egipto desde 13 do corrente mês e termina este domingo, 31. A equipa comandada por José Pereira “Kido” somou por derrota todos os jogos, com exceção do agendado com Cano Verde, o qual ganhou (10-0) por falta de comparência, devido ao afastamento da formação das ilhas, em razão de parte do grupo ter sido acometido pela Covid’19.


Angola começou a prova perdendo com o Qatar por 25-30 na primeira jornada do grupo C. Com a Croácia, Angola fez um dos seus melhores jogos de sempre, apesar da derrota por 20-28. Nesse encontro, os angolanos estiveram em cima do jogo em vários momentos, sucumbindo apenas no fim, diante de uma das melhores selecções do Mundo. Seguiu-se o Japão e novo revés, desta feita por 29-30. Foi uma partida em que a equipa comandada por José pereira “Kido” chegou ao intervalo em desvantagem de quatro golos (12-16), tendo recuperado na segunda parte e chegando inclusivamente à igualdade aos 53 minutos (27-27). Porém, nos derradeiros minutos deixou-se ultrapassar no marcador. 

Na fase de consolação, a formação angolana não esteve ao seu melhor nível, perdendo por 31-32 com a RD Congo, numa partida em que esteve quase sempre na frente do marcador e chegou a estar em vantagem de seis golos (12-6, aos 18 minutos). Mas aos poucos foi desperdiçando o avanço numérico até que aos 41 minutos aconteceu a primeira igualdade (21-21) e nunca mais conseguiu “descolar” do adversário, que deu a “cambalhota” no placard aos 46 minutos (23-24). Angola ainda conseguiu passar à frente a um minuto do fim (31-30), mas não foi competente o suficiente para guardar a vantagem, sofrendo dois golos no derradeiro minuto do desafio, que acabou em 31-32 a favor do adversário.

Face à Tunísia, na segunda jornada do grupo de consolação, Angola melhorou imenso em termos exibicionais e de atitude competitiva. É verdade que esteve grande parte do tempo em desvantagem mínima e aos 21 minutos igualou a partida (9-9), chegando ao intervalo a perder por um tento (13-14). Após o reatamento manteve a mesma postura, o que obrigou aquela que é uma das melhores equipas africanas a redobrar esforços para se distanciar no marcador. Ainda assim, não conseguiu grande vantagem, que oscilava entre um e dois tentos. Só já nos últimos três minutos os tunisinos lograram abrir uma diferença maior de golos, chegando aos 34-29 finais.

Com Cabo Verde Angola ganhou administrativamente por falta de comparência e no fecho da competição diante de Marrocos o desafio foi praticamente uma cópia do acontecido frente ao Japão. Por outras palavras, o jogo esteve equilibrado do princípio ao fim, sem grandes distanciamentos de parte a parte no placard, embora aos 10 minutos se tenha registado a maior diferença do desafio, a favor de Angola (10-7). Ao intervalo, contudo, a vantagem angolana era de um golo (14-13). Na etapa complementar a fisionomia do jogo pouco se alterou e nos primeiros minutos Edvaldo Ferreira e companheiros abriram nova diferença de três golos em três ocasiões, mas não as soube sustentar. De modo que o oponente voltou a equilibrar a partida e passar à frente aos 40 minutos (20-19). Angola ainda recuperou aos 55 minutos (25-22), mas deixou-se novamente igualar a partir do minuto 58 e ao cabo do tempo regulamentar o resultado foi de 27-27. Por esta razão, recorreu-se a livres da linha dos sete metros e neste quesito a sorte foi madrasta para os angolanos, que falharam três remates contra apenas dois dos marroquinos. Resultado final 29-30 a desfavor de Angola.         

Em todos os desafios o “sete” esteve quase sempre bem em grande parte do tempo regulamentar, baqueando apenas nos derradeiros minutos, algo assacado ao escasso tempo de treino e, sobretudo, à inactividade de quase 98% dos jogadores, que estão há mais de um ano sem competir. Esse ócio retirou rotinas à equipa e foi fatal nos momentos cruciais das partidas. A tudo isso se acresce um outro factor, nada despiciendo: jogadores-chaves na manobra da selecção se lesionaram e no derradeiro desafio o técnico José Pereira “Kido” ficou sem “laterais”, o que complicou as contas tácticas do nosso “banco”. Adelino Pestana “Amarelo” lesionou-se no primeiro jogo e não mais voltou à competição. Com Elias António aconteceu o mesmo no penúltimo encontro.

Mas, no final de contas, em face da configuração da maioria dos jogos da selecção, se a equipa dispor de uma preparação mais longa e com jogos de controlo, é possível que faça algo mais do que fez no Egipto...